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Ação rescisória: o que é e quando se aplica?

Homem conversando em ambiente de escritório

Produzido por: Matheus Alvarenga

A ação rescisória é um recurso importante no processo civil que permite contestar uma decisão judicial definitiva quando ela não foi favorável ou parece injusta. Dito isso, entender o que é ação rescisória e como ela funciona pode ajudar você a rever uma sentença que causou prejuízo.

Essa ação também tem um papel importante em casos relacionados a precatórios, já que pode alterar o andamento e o pagamento desses créditos. Ou seja, conhecer quando e como usar ações rescisórias traz mais segurança para saber como agir diante de uma decisão judicial.

Neste post, a Precato vai explicar o que é ação rescisória no processo civil, em quais situações ela pode ser usada e quais são seus principais efeitos. Vamos ajudar você a entender esse recurso para proteger melhor seus direitos. Confira!

O que é uma ação rescisória?

A ação rescisória é uma ação judicial que permite a revisão de uma sentença que já foi julgada e se tornou definitiva, ou seja, quando não há mais possibilidade de recursos comuns.

Na prática, a ação rescisória é uma forma de tentar reabrir um processo encerrado, para o caso ser reavaliado e o resultado possa ser alterado, caso haja alguma irregularidade ou injustiça.

Essa ação se baseia em princípios constitucionais e legais, como o direito ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório — garantindo que todas as partes envolvidas tenham a chance de se manifestar e serem ouvidas. Esses princípios estão assegurados no artigo 5º, inciso XXXV da Constituição Federal, que garante o acesso à justiça, e são complementados pelo Código de Processo Civil.

Para que serve a ação rescisória em uma sentença?

Vale destacar que a ação rescisória não anula automaticamente a decisão final. Ela permite que o tribunal revise o trânsito em julgado — o momento em que a sentença se torna definitiva — somente quando comprovadas causas específicas, como fraude, erro grave ou violação de normas processuais, conforme previsto no artigo 966 do Código de Processo Civil.

1. Como o Novo CPC regula a ação rescisória

O Novo Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015) trouxe mudanças importantes na forma de tratar as ações rescisórias. Agora, essa ação está regulada entre os artigos 966 e 975 do CPC, que atualizam as hipóteses em que é possível solicitar a rescisão de uma sentença transitada em julgado.

Veja as principais situações nas quais você pode entrar com uma ação rescisória:

  • Decisão baseada em corrupção do juiz;
  • Julgamento por juiz impedido ou incompetente;
  • Sentença originada por coação ou simulação para fraudar a lei;
  • Ofensa à coisa julgada, ou seja, decisão que contraria julgamento anterior;
  • Violação explícita da lei;
  • Apresentação de prova falsa comprovada no processo;
  • Descoberta de nova prova que não foi conhecida no julgamento;
  • Existência de erro de fato comprovado posteriormente.

Além disso, o novo CPC ampliou o alcance da ação rescisória, permitindo que ela seja requerida contra qualquer decisão de mérito, algo que não era possível antes.

A Precato, além de especializada na compra de precatórios, também é referência e confiável para se informar sobre ações e direitos legais. Inclusive, você pode conferir nosso post sobre como saber se o advogado já recebeu o dinheiro do processo para ficar por dentro dos trâmites legais!

2. A recorribilidade das decisões no processo rescisório

Outra atualização importante do Novo CPC é o reconhecimento da possibilidade de recorrer de decisões interlocutórias dentro do processo, caso haja prejuízo comprovado para uma das partes. Isso significa que, se o juiz tomar uma decisão durante o andamento do processo que cause prejuízo, essa decisão pode ser questionada por meio de ação rescisória.

3. Preclusão e trânsito em julgado em ações rescisórias

Para entrar com uma ação rescisória, você também precisa compreender os termos “preclusão” e “trânsito em julgado”, pois eles definem o momento e as condições para iniciar o procedimento.

  • Trânsito em julgado é o ponto em que a decisão judicial se torna definitiva, sem possibilidade de recursos ordinários;
  • Preclusão significa a perda do direito de recorrer em determinadas fases do processo, inclusive em decisões interlocutórias que não encerram o julgamento.

Na prática, a ação rescisória só pode ser iniciada depois que a sentença se torna definitiva, ou seja, quando não cabe mais nenhum recurso comum — isso é o que chamamos de trânsito em julgado.

No entanto, em algumas situações, a parte pode perder o prazo para apresentar recursos durante o processo, devido à chamada preclusão, que significa a perda do direito de recorrer em determinado momento.

Quando isso acontece, algumas decisões que já parecem finais podem conter erros ou injustiças que não puderam ser questionados antes. A ação rescisória serve para rever essas decisões, mesmo depois do trânsito em julgado. É uma segunda chance para corrigir possíveis falhas no julgamento.

Assim, a ação rescisória funciona como um mecanismo especial para revisar decisões que, apesar de parecerem definitivas, podem ter problemas que merecem ser reanalisados.

Aprenda também: ganhei uma causa na justiça. Quanto tempo para receber?

Quando uma ação rescisória é cabível?

A ação rescisória é um recurso excepcional, que só pode ser usado em situações específicas previstas no Novo Código de Processo Civil (CPC). Veja quem tem o direito de propor a ação e em quais condições.

1. Legitimidade ativa: quem pode pedir uma ação rescisória?

A legitimidade ativa se refere a quem pode iniciar a ação rescisória. Em regra, somente as partes diretamente envolvidas no processo original. Ou seja, quem foi autor ou réu pode solicitar essa ação. Isso significa que o autor da ação com a sentença transitada em julgado pode propor a ação rescisória, desde que o caso se enquadre nas hipóteses legais previstas.

Além disso, a legislação atual é rigorosa quanto a quem tem esse direito. Nem todo interessado pode propor a ação, o que faz da legitimidade ativa uma condição restrita. Essa limitação existe para evitar recursos infundados e garantir segurança jurídica.

2. Legitimidade passiva: quem pode ser demandado na ação rescisória?

Já a legitimidade passiva indica quem é chamado para responder à ação rescisória. Normalmente, é a parte contrária ao autor da ação rescisória, ou seja, o réu do processo original. Essa parte terá a oportunidade de se defender e apresentar suas razões.

Além das partes principais, terceiros que tenham interesse na decisão podem ser incluídos no processo como litisconsortes ou interessados, garantindo que todos os envolvidos tenham sua voz respeitada durante o julgamento da ação rescisória.

Quem julga uma ação rescisória e quais são os prazos?

O julgamento da ação rescisória cabe ao tribunal que proferiu a decisão original. Em geral, isso significa que a ação será julgada por uma das turmas do Tribunal Regional Federal (TRF) ou pelo Tribunal de Justiça estadual, conforme a origem do processo.

Sobre o prazo para propor a ação rescisória, o Novo Código de Processo Civil (artigo 975) estabelece que o interessado tem 2 anos para entrar com o pedido, contados a partir do trânsito em julgado da sentença que se pretende rescindir.

A contagem do prazo é feita em dias corridos, e não em dias úteis, com uma única exceção prevista no mesmo artigo 975: se o prazo vencer em um dia em que não haja expediente forense, como durante férias judiciais, recessos, feriados ou dias sem funcionamento do tribunal, o prazo é automaticamente estendido para o próximo dia útil.

Vale destacar que a contagem começa no dia em que o trânsito em julgado for efetivamente declarado, ou seja, quando a decisão se torna definitiva e irrecorrível, e não no dia seguinte ao julgamento.

Essa regra garante que as partes tenham prazo suficiente para recorrer, respeitando os períodos em que os tribunais não funcionam, sem perder direitos por questões administrativas ou festivas.

Qual a relação entre a ação rescisória e os precatórios?

A ação rescisória é um recurso jurídico que pode alterar uma decisão judicial já transitada em julgado, ou seja, uma sentença considerada definitiva. Quando uma ação rescisória é proposta, ela pode atrasar a expedição do precatório — o documento oficial que ordena o pagamento judicial.

Isso acontece porque o precatório só pode ser expedido após a sentença se tornar definitiva e irrecorrível. Enquanto a ação rescisória estiver em tramitação, o processo não alcança esse estágio, e o pagamento fica suspenso. Portanto, o uso da ação rescisória pode aumentar o tempo de espera para o credor receber o valor devido.

Aqui está um exemplo prático

Imagine que você ganhou uma causa contra o governo e tem direito a um precatório. Se a parte contrária apresentar uma ação rescisória, a expedição do precatório será adiada até que o tribunal decida sobre esse novo recurso. Isso significa que o pagamento, que já poderia estar na fila para ser feito, terá seu prazo ampliado, postergando seu recebimento.

Por que escolher a Precato para antecipar seu precatório?

Se você possui um precatório — seja federal, estadual ou municipal — e quer evitar as longas esperas na fila de pagamentos, a Precato oferece uma solução confiável e segura para receber o valor do seu crédito!

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Se você tem dúvidas sobre ação rescisória ou quer saber como acelerar o recebimento do seu precatório, conte com a Precato! Nossa equipe está pronta para ajudar você a transformar seus direitos em resultados reais, de forma segura e rápida.

Entre em contato agora mesmo e tire suas dúvidas com nossos especialistas!


Perguntas frequentes

1. Quem pode entrar com ação rescisória?

A ação rescisória pode ser proposta por quem tem legitimidade para recorrer da decisão judicial final. Isso inclui o autor da ação, o réu ou terceiros diretamente afetados pela sentença.

É importante lembrar que a legitimidade é limitada, ou seja, nem todo mundo pode entrar com esse tipo de ação, apenas aqueles envolvidos diretamente no processo. Recomendamos consultar seu advogado para saber mais, além da equipe especializada da Precato!

2. A ação rescisória anula a sentença?

Na prática, a ação rescisória não anula automaticamente a sentença. Ela serve para pedir a revisão de uma decisão definitiva quando há erros graves ou ilegalidades previstas em lei. Se aceita, a ação pode modificar ou até cancelar a sentença, garantindo que seus direitos sejam respeitados.

3. Qual a diferença entre apelação e ação rescisória?

A apelação é um recurso comum usado enquanto a decisão ainda pode ser revista, ou seja, antes do trânsito em julgado. Já a ação rescisória é uma medida excepcional, utilizada apenas após a sentença se tornar definitiva e não haver mais possibilidade de recursos tradicionais.

4. O que pode fundamentar uma ação rescisória?

Você pode fundamentar uma ação rescisória em situações específicas, como:

  • Quando o juiz agiu com corrupção ou má-fé;
  • Se houve erro de fato na sentença que alterou o resultado;
  • Uso de provas falsas ou documentos fraudados no processo;
  • Violação grave de lei ou erro jurídico na decisão;
  • Surgimento de prova nova, que não estava disponível antes;
  • Quando a sentença foi fruto de coação ou simulação.

Esses fundamentos estão previstos no artigo 966 do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015) e são essenciais para que a ação tenha chance de sucesso.


Referências

BRASIL. Código de Processo Civil. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Dispõe sobre o Código de Processo Civil. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 22 maio 2025.

PROJURIS. Ação Rescisória no Novo CPC: guia completo. 2024. Disponível em: https://www.projuris.com.br/blog/acao-rescisoria-2/. Acesso em: 22 maio 2025.

PGE PARANÁ. Professor discute sentença, coisa julgada e ação rescisória no Novo CPC. 2023. Disponível em: https://www.pge.pr.gov.br/Noticia/Professor-discute-sentenca-coisa-julgada-e-acao-rescisoria-no-Novo-CPC. Acesso em: 22 maio 2025.

Foto de  Matheus Alvarenga

Matheus Alvarenga

É formado em Administração de Empresas, especialista em direitos creditórios e sócio da Precato, empresa líder no Brasil em antecipação de Precatórios Federais. Atua desde 2012 no mercado financeiro, com mais de 1 Bilhão de Reais intermediados em suas operações.

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Precato
Política de Privacidade e Termos de Uso

Política de Privacidade 

Atualização: 01/11/2024 

Na Precato buscamos mudar de forma positiva a vida de todos aqueles que cruzam o nosso caminho, começando por nossos colaboradores e chegando aos nossos clientes. A diversidade de histórias se conecta à construção de um sonho grande. 

Desde o princípio, nos propomos a agir de forma diferente de todo o mercado, praticando uma transparência radical para combater a desinformação. Construir uma relação duradoura e de admiração com quem nos relacionamos. 

Para que a transparência prevaleça e você tenha a melhor experiência com a Precato, nos preocupamos e nos asseguramos em cumprir as leis e regulamentos aplicáveis à Proteção de Dados Pessoais no Brasil. 

Nossa Política de Privacidade reforça nosso compromisso em respeitar e manter o cliente no centro das nossas decisões, sem asterisco de verdade. 

  1. Conteúdo e objetivo

Esta política irá te ajudar a entender quais e como as informações de consumidores, clientes, fornecedores, parceiros, colaboradores, usuários do site e outras pessoas físicas são coletadas e tratadas.  

A Precato tem como objetivo através dessa Política de Privacidade reforçar o compromisso com a privacidade e a segurança dos dados dos seus clientes e de outros titulares de dados. Demonstrar de maneira clara quais informações são tratadas e como serão utilizadas. 

Caso ainda reste alguma dúvida ou queira tratar uma questão específica relativo a tratamento de dados, estamos disponíveis através do: [email protected]. 

  1. Aplicação

Esta Política de Privacidade se aplica especificamente aos Clientes da Precato (pessoas que efetivamente utilizam, contratam ou acessam nossos serviços e produtos) e Potenciais Clientes da Precato (pessoas tenham tido contato com um dos nossos serviços ou produtos, mas que não tenham se tornado um cliente da Precato por qualquer motivo que seja). 

As práticas descritas nesta Política de Privacidade só se aplicam ao tratamento dos seus dados pessoais no Brasil e estão em observância à legislação brasileira aplicável, em especial a Lei nº 13.709/2018 “Lei Geral de Proteção de Dados” ou “LGPD”. 

  1. Termos relevantes

LGPD: Lei 13.709, de 14 de agosto de 2018, que institui a Lei Geral de Proteção de Dados; 

ANPD: Autoridade Nacional de Proteção de Dados, órgão da administração pública criado pela LGPD, responsável por zelar, implementar e fiscalizar o cumprimento da lei em todo o território brasileiro. 

Bases Legais: fundamentação legal, nos termos da LGPD, que dá às Partes a permissão para o Tratamento de Dados; 

Dados: termo usado para indicar, conjuntamente, os Dados Pessoais, Dados Pessoais Sensíveis e os Dados Públicos; 

Dados Públicos: Dados Pessoais e Dados Pessoais Sensíveis cujo acesso é público, ou que foram tornados manifestamente públicos pelo Titular, e que devem ser Tratados considerando os termos do § 4º do artigo 7º da LGPD; 

Dados Pessoais: informações referentes ao Titular dos Dados, que o identifiquem ou que, se combinadas com outras informações, o tornem identificável; 

Dados Pessoais Sensíveis: informações referentes ao Titular dos Dados sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico; 

Titular de Dados: qualquer pessoa natural, titular de Dados Pessoais ou Dados Pessoais Sensíveis, que de alguma forma se relaciona com a Precato; 

Finalidade: motivo(s) pelo(s) qual(is) as Partes tratam os Dados Pessoais e os Dados Pessoais Sensíveis;
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  1. Direitos do Titular

Os titulares serão informados sobre o uso de seus dados e poderão se opor ao enriquecimento a qualquer momento, conforme os procedimentos descritos abaixo. 

Direito de Oposição ao Enriquecimento de Dados: 

  1. Introdução do Procedimento na Política de Privacidade 

O titular de dados pessoais tem o direito de se opor ao enriquecimento de seus dados a qualquer momento. A Precato respeita esse direito e se compromete a adotar medidas adequadas para interromper o tratamento, conforme previsto na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). 

  1. 2. Como o Titular Pode Exercê-lo

O titular pode exercer seu direito de oposição de forma simples e acessível através dos seguintes canais: 

E-mail: O titular pode enviar um e-mail para [criar um e-mail do DPO], indicando no assunto ‘Oposição ao Enriquecimento de Dados’ e fornecendo informações mínimas de identificação (nome completo e número de precatório, se aplicável) para agilizar o atendimento. 

Formulário Online: No site da Precato, o titular terá acesso a um formulário específico para solicitar a interrupção do enriquecimento de dados. No formulário, deverá fornecer dados básicos de identificação e o motivo da solicitação, se desejar especificá-lo. Criar esse formulário e disponibilizá-lo em alguma parte do site. 

Telefone: Disponibilizamos um número de telefone para o exercício desse direito, onde um atendente orientará o titular sobre como concluir o pedido de oposição. Colocar um número de telefone para essa finalidade. 

  1. Prazos para Atendimento

A Precato se compromete a responder ao pedido de oposição em até 15 dias úteis, conforme disposto pela LGPD. 

Uma vez processado o pedido, o titular receberá uma confirmação por e-mail, indicando que o enriquecimento de dados foi interrompido. 

 

  1. Impacto da Oposição

A Precato esclarece que, ao exercer seu direito de oposição ao enriquecimento de dados, o titular pode ter limitações na oferta de serviços personalizados, pois o processo de enriquecimento visa otimizar a comunicação e adequar as propostas ao perfil do titular. 

Fale com a Precato: 

Para exercer qualquer um dos seus direitos, entre em contato diretamente com o encarregado de dados (DPO) da Precato através do: [email protected].  

Nosso time está pronto para resolver a solicitação imediatamente. 

  1. Informações importantes

A Precato poderá, a qualquer momento, alterar esta política, quando for necessária a sua adequação ou em decorrência de mudanças legislativas ou atualização de ferramentas tecnológicas. Eventual alteração será divulgada e atualizada imediatamente em nosso site. 

A Precato armazena todos os dados com o máximo cuidado, utilizando sempre as melhores práticas e tecnologias do mercado, buscando sempre o aperfeiçoamento da sua política de segurança. A Precato adota medidas para garantir a segurança e integridade dos seus 

Dados Pessoais, como análises e testes de segurança da informação em nossos sistemas, auditorias periódicas, monitoramento contínuo do ambiente e criptografia. 

Ao longo desta Política de Privacidade explicamos que o tratamento de dados é condição necessária para exercer a atividade principal da Precato. 

Em caso de qualquer conflito entre a Política e as informações fornecidas pelo atendimento através do e-mail [email protected], prevalecerá as disposições contidas neste documento. 

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