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Calote nos precatórios empurra R$ 60 bilhões em títulos para o próximo ano

calote nos precatórios

Em dezembro de 2021, quando o Governo Federal, através da Câmara e Senado, conseguiu aprovar a PEC dos precatórios e promulgou a Emenda Constitucional 114, a principal dúvida era como ficaria o pagamento desses títulos nos próximos anos.

Afinal, com uma nova lei, criou-se um teto de gastos para a quitação dos precatórios, que anteriormente, eram  pagos de forma integral, em até 2 anos após a inclusão na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Contudo, o atual cenário, segundo especialistas, já aponta para o que está sendo chamado de calote dos precatórios. Isso porque, com as dívidas que ficaram de fora do orçamento de 2022 indo para 2023, o efeito é similar ao de uma bola de neve.

Por exemplo, no primeiro ano após a PEC, o gasto previsto de R$ 90 bilhões quitou cerca da metade, no caso, R$ 44 bilhões.

Balanço anual mostra que calote de precatórios é realidade

Após o fechamento anual e balanço dos pagamento de 2022, o chamado calote de precatórios postergou o montante de R$ 22,3 bilhões em títulos. Ou seja, considerou todos aqueles com valor acima de 60 salários mínimos para 2023. Contudo, o valor já se soma a outras emissões feitas nos primeiros meses deste ano, chegando ao total de R$ 74 bilhões.

Até o momento, há a previsão do Governo Federal quitar apenas R$ 17,1 bilhões. Com isso, o novo montante, mais uma vez, irá se juntar ao pagamento de precatórios em 2024. A prática, aliás, está autorizada a acontecer até 2026, quando há indícios que a dívida total pode gerar um déficit de R$ 144 bilhões aos cofres públicos.

No atual cenário, pode haver atraso no pagamento de 5 anos

Ao acumular o pagamento dos títulos públicos, o calote dos precatórios empurra a dívida para longe do bolso de quem aguarda receber seu dinheiro. Além disso, o atual cenário indica que precatórios deste ano que não forem pagos, podem ser quitados apenas em 2027. Isso, se acontecer da forma como o governo espera.

Outro ponto importante nesta questão, é explicar que uma parte considerável de quem aguarda receber precatórios, são pessoas de classe média ou ainda, aposentados ou pensionistas do INSS, que tiveram causas indenizatórias. Aliás, para estes, há casos onde a espera gera o acesso à consignados ou dívidas que comprometem a renda familiar.

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Matheus Alvarenga

Especialista em direitos creditórios e sócio da Precato, empresa líder no Brasil em antecipação de Precatórios Federais. Atua desde 2012 no mercado financeiro, com mais de R$ 1 bilhão intermediados em operações.

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