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Precatórios pendentes podem acumular dívida de até 2% do PIB do país: entenda o problema

precatórios e PIB

A relação entre os precatórios e o PIB do Brasil ficou ainda mais estreita após o Tribunal de Contas da União (TCU) reconhecer que o estoque dos precatórios está se tornando uma bola de neve para a dívida da União. De acordo com informações do órgão, divulgada no dia 19 de julho, a abertura fiscal promovida pela aprovação da PEC dos Precatórios pode, em 2027, chegar a 2% do PIB do país. Isso porque, caso não haja nenhuma alteração nas atuais regras, é quando termina o teto de gastos imposto pela EC 114.

Mas afinal, de que forma podemos associar os precatórios e o PIB e em quê isso irá impactar no cronograma de pagamentos? Continue a leitura e entenda a questão.

TCU apresentou dados que podem preocupar credores

Primeiramente, é importante explicar que o relatório do TCU que relacionou os precatórios e PIB, foi feito com base em dados da Instituição Fiscal Independente (IFI). Segundo ele, os custos da dívida de precatórios causados pela PEC poderiam chegar, em 2026, a até R$ 744 bilhões. Atualmente, o valor já é de mais de R$140 bilhões.

E o que isso significa? Que quanto maior for o valor que a União precisa pagar aos credores, menor é o montante que fica disponível para investimentos em áreas prioritárias. Por exemplo, saúde, educação e segurança.

Na época da sua criação, a PEC dos Precatórios foi justificada pelo Governo Federal como uma forma de criar e promover o programa Auxílio Brasil, atual Bolsa Família. Contudo, o TCU já acendeu o alerta sobre a existência de risco fiscal, ainda que não tenha decidido sobre possíveis punições.

Na prática, desde o ano passado, diversos credores de precatórios que tiveram seus títulos incluídos na Lei Orçamentária Anual (LOA) ainda não foram pagos. Isso porque, conforme as regras vigentes, é necessário que se respeite a lista de superpreferência.

precatórios e PIB

O que motivou a ação do TCU e quais os valores acumulados até o momento

Em 2023, as dívidas com precatórios chegaram a cerca de R$74 bilhões, ao considerar também os débitos pendentes de 2022. Como os pagamentos podem acontecer até 2026, é notório que a bola de neve não irá parar de crescer.

Logo, a dúvida da maior parte dos credores é sobre a capacidade da União de honrar com todos os compromissos, até o prazo final das atuais regras. Por isso, os deputados Fábio Trad (PSD-MG) e Professor Israel (PSB-DF), solicitaram ao TCU uma avaliação orçamentária dos riscos fiscais do governo federal.

Por sua vez, o TCU pediu ao Ministério da Economia uma projeção de pagamento dos precatórios, mas a pasta alegou imprevisibilidade sobre o assunto. A partir disso, a recomendação do TCU foi solicitar uma projeção planejada aos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento.

Além disso, a Corte também aguarda a formação de uma comissão mista para analisar as políticas públicas com potencial para causar novos precatórios ou decisões contra a União. O prazo se encerrou em dezembro de 2022, mas a comissão ainda não existe.

Enquanto isso, os credores seguem acompanhando o desenrolar das notícias e com incertezas sobre o cumprimento das obrigações da União.

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Matheus Alvarenga

Especialista em direitos creditórios e sócio da Precato, empresa líder no Brasil em antecipação de Precatórios Federais. Atua desde 2012 no mercado financeiro, com mais de R$ 1 bilhão intermediados em operações.

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